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Reforma Tributária: por que você vai precisar repensar seus preços (e como a contabilidade consultiva pode ajudar)

Preço por dentro vs. preço por fora: o que muda na prática

Com a Reforma Tributária, muda a forma como os impostos são cobrados sobre bens e serviços. Hoje, o modelo é “por dentro”: o imposto está embutido no preço final que o cliente paga. Se você cobra R$ 100 por um serviço e a carga tributária é de 20%, esses R$ 20 já estão dentro do valor. A empresa fica com R$ 80 líquido.

Com a nova regra, o modelo passa a ser “por fora”. O imposto será calculado sobre o valor-base e adicionado à parte na nota fiscal. Isso muda tudo: a forma de calcular, a percepção do cliente e, principalmente, a sua margem de lucro.

Todo mundo vai precisar revisar seus preços

Essa mudança não afeta apenas grandes empresas ou setores específicos. Vale para todo mundo: restaurante, clínica, agência de marketing, plataforma digital ou empresa de serviços técnicos. A forma de tributar muda e, com ela, muda o jeito certo de formar preço.

O setor de serviços deve sentir esse impacto com mais força. Estudos apontam que empresas que hoje pagam em torno de 8% de tributos podem chegar a enfrentar alíquotas de 25% ou mais. Isso exige uma revisão total da estrutura de custos e preços.

Rever preço não é simples. Não se trata de jogar um percentual em cima e repassar para o cliente. É preciso entender quanto custa operar, o quanto o mercado está disposto a pagar e até onde você pode ir sem sacrificar a sua margem ou sua relevância competitiva.

Por que você não pode usar os mesmos parâmetros de antes

Durante a transição entre os modelos antigo e novo, empresas vão conviver com os dois sistemas ao mesmo tempo. A alíquota final pode variar, os créditos tributários mudam e incentivos antigos deixam de existir.

Se você continuar precificando com os parâmetros antigos, o risco é alto: cobrar menos do que deveria, perder margem, ou cobrar demais e sair do mercado. Essa é a hora de reavaliar cada linha da sua estratégia.

Onde entra a contabilidade consultiva nisso tudo?

Contadores consultivos não só emitem guias. Eles trabalham junto com a empresa para planejar cenários, analisar números reais e apoiar a tomada de decisão.

Um bom contador consultivo pode:

  • Levantar todos os custos da sua operação
  • Identificar onde há desperdícios e gargalos
  • Simular os impactos da nova tributação em diferentes faixas de preço
  • Testar cenários de margem com diferentes estratégias comerciais
  • Ajudar a definir um preço que seja viável para a empresa e aceitável para o mercado
  • Preparar sua empresa para ajustar a precificação ao longo dos próximos anos, conforme a transição tributária avança

Não é só sobre tributo. É sobre posicionamento e continuidade

O preço é o ponto de encontro entre sua estratégia financeira e sua proposta de valor. Se você cobra demais, o mercado rejeita. Se cobra de menos, a empresa sangra.

A contabilidade consultiva ajuda a encontrar esse ponto de equilíbrio. Um valor que sustente sua margem, respeite seu posicionamento e garanta continuidade durante a maior mudança fiscal das últimas décadas.

Se você ainda não começou a revisar seus preços com base na nova tributação, esse é o momento. Usar 2025 para se preparar é a melhor forma de atravessar 2026 com previsibilidade e tranquilidade.

Como a Pigatti tem apoiado empresas na transição tributária

Conversamos com a Pigatti, que é uma contabilidade consultiva especializada em empresas do setor de serviços, para entender como eles têm apoiado seus clientes nesse momento de preparação para a Reforma Tributária.

Segundo a equipe da Pigatti, o trabalho de transição começa com um levantamento dos últimos sete anos de custos da empresa, o que permite entender a fundo sua estrutura real. Em seguida, é feita uma simulação detalhada de como a nova tributação (CBS e IBS) deve impactar cada linha de despesa, incluindo uma projeção dos aumentos esperados nos preços de fornecedores com base nas alíquotas do segmento deles.

Com essas informações em mãos, a consultoria identifica pontos de economia, oportunidades de ajuste de contrato e aplicação de estratégias fiscais dentro da legalidade. Todo esse diagnóstico é transformado em um plano de reprecificação, alinhado com as diferentes fases da transição tributária até 2032. O foco é garantir que a empresa continue crescendo com margem, posicionamento e previsibilidade, mesmo em um cenário de mudança profunda.